quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Entrevista para o blog Império das Séries e Livros

Boa tarde, leitores, 

há algum tempinho, eu dei uma entrevista para a Isabella do blog "Império das Séries e Livros". Vamos dar uma espiadinha?


Entrevista com a autora: C.A. Saltoris Esse sábado(16) o Império entrevistou a nossa nova parceira, C.A. Saltoris a autora do livro mais esperado (por mim mais ainda) Banshee: Os guardiões. Segue ai as perguntas e respostas. Spoilers e curiosidades. Espero que gostem (hehe). 

Imperio das Series e Livros - O que inspirou você a escrever ? 

C. A. Saltoris: Em geral? Eu não sei ao certo. Eu comecei a escrever ainda criança, mas eu acredito que era pelos mesmos motivos pelos quais eu escrevo hoje: porque eu gosto e porque eu gosto de observar o comportamento das pessoas, e chega uma hora que eu tenho uma certa necessidade interna de escrever sobre as coisas que eu vi, ouvi e senti. É uma espécie de terapia. 

Imperio das Series e Livros - Soube que o livro "Banshee - Os guardiões" é o seu quinto romance, tem ideias para mais algum romance além desse e a continuação ? 

C. A. Saltoris: Tenho, tenho sim. O próximo romance já está em andamento. Infelizmente, é um projeto sobre o qual eu ainda não posso falar muito, mas assim que eu puder, eu aviso! Imperio das Series e Livros - Tem contato com as fãs? C. A. Saltoris: Eu não sei se eu tenho fãs. (Risos) Mas se eu tiver algum(a) e ele(a) quiser entrar em contato comigo eu, com certeza, responderei com carinho. 

Imperio das Series e Livros -Você é atriz e uma ótima autora... e eu sou apaixonada pelas duas "áreas" bem assim dizendo e sei que muitas outras pessoas também são por isso gostaria de perguntar, para essas pessoas como eu (que adora teatro e escrever) qual das duas profissões você recomenda e por que ? 

C. A. Saltoris: Primeiramente, obrigada pelo elogio e confiança. Eu não recomendo nenhuma das duas! (Risos) E tenho colegas de profissão que dizem aos seus filhos para estudar outra coisa. Ambas as profissões tem um péssimo mercado de trabalho, e se você não é famoso as pessoas não te dão credibilidade. É complicado e é injusto. Ainda assim eu decidi (conscientemente, sabendo de todos os riscos) seguir carreira como atriz. Para quem quer serguir a carreira artística eu sempre digo: aprenda também uma outra profissão, tenha um plano B, porque se tudo der errado, você ainda tem como pagar seu aluguel e encher sua geladeira. Na vida – infelizmente – também é preciso ser prático e pé no chão, o que não significa que você não deva dar ouvidos aos seus sonhos. Dê ouvidos sim! Vai lá e tente, tente com garra, com fé; tente sempre dar o seu melhor, porque se você não tentar lutar por aquilo que você realmente quer fazer, irá se arrepender um dia. Eu não me arrependo de ter seguido esse caminho, por mais difícil que ele seja, eu sei que eu não seria feliz de outra maneira. Mas eu aprendi outra profissão: eu também sou jornalista.

A entrevista na íntegra vocês poder ler no blog da Isabella clicando aqui

Até mais e um bom fim de semana. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Lançamento de Banshee - Os Guardiões

Boa noite, leitores!

Eu ando meio ocupada, mas está passando da hora de fazer propaganda par o livro, não é mesmo? 

Banshee já está em pré-venda no site da Editora Selo Jovem: Clique aqui para conferir!

Ainda não conhece a Trilogia da Salvação? Clique aqui e fique por dentro!




Bom fim de semana!

C. A. Saltoris

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Entrevista com C. A. Saltoris

Bom dia, leitores,

O, também autor, Junior Menezes do blog Uma Viagem para o Futuro fez uma entrevista comigo que eu gostaria de compartilhar com vocês!


E lembrando que o livro já está em pré-venda no site da Editora Selo Jovem!

Clique aqui para ir direto à página de compra!

Espero que vocês gostem da entrevista!




1 – Uma viagem ao futuro: Primeiramente, agradeço por ceder à entrevista a este blog. Como está sendo o seu início no meio literário C. A. Saltoris? Banshee – Os guardiões é a sua primeira obra? 

C. A. Saltoris: Imagina! Eu que agradeço a oportunidade de falar sobre o meu trabalho. Todo início é difícil e incerto; este não está sendo diferente. Mas, vamos lá, vamos ver o que o futuro nos traz! (Risos) Não, Banshee – Os Guardiões é o meu quinto romance e contando tudo (poesias, contos e peças) é a minha décima terceira obra, por assim dizer. 

2 – Uma viagem ao futuro: De onde surgiu a inspiração inicial para você criar o enredo de "Banshee – Os guardiões"?

C. A. Saltoris: Nossa, boa pergunta... Banshee surgiu como a maioria das minhas histórias surgem: do nada! Eu vejo “filmes” na minha cabeça e sei, imediatamente, do que eles se tratam, aí eu sento e escrevo. Nem um pouco espetacular, não é mesmo? A partir daí a história vai nascendo, eu começo a desenvolvê-la, só então eu sei do que ela se trata e qual mensagem ela quer passar. 

3 – Uma viagem ao futuro: Geralmente, os nossos primeiros leitores são amigos, colegas de faculdade, parentes, etc... No seu caso, quem foram os seus primeiros leitores? E qual a impressão que você percebeu neles ao lerem a sua obra? 

C. A. Saltoris: Para ser sincera, eu nunca gostei muito que as pessoas lessem as coisas que eu escrevo. Acredite, eu sei o quão paradoxo isso soa, mas é a verdade. Eu sempre me senti invadida, quase que violentada! Eu tinha colegas de escola que roubavam meus cadernos de poesia, e eles passavam de mão em mão. Eu nunca gostei disso, me sentia mal. Eu sempre guardei minhas histórias para mim; eu as escrevia porque eu precisava tirá-las da minha cabeça, senão dava tumulto lá dentro! (Risos) Quando eu coloquei meus livros a venda pela KDP da Amazon, eu estava em uma fase difícil da minha vida e precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa. Foi a primeira vez que as pessoas tiveram acesso aos meus livros. Aí eu comecei a receber o feedback de pessoas que leram e não me conhecem, e ele foi positivo, então eu decidi enviar Banshee para avaliação e deu certo! 

4 – Uma viagem ao futuro: Infelizmente, a vida de um autor iniciante não é fácil, posso falar isso com autoridade, porque também me enquadro nesta realidade. Mas, no seu caso, quais foram ou estão sendo os maiores obstáculos para você conseguir publicar e lançar no mercado a sua obra?

C. A. Saltoris: Tirando a falta de credibilidade, você quer dizer? (Risos) Eu mesma. Eu sempre fui o meu maior obstáculo e continuo sendo. Eu sou muito exigente, insegura, perfeccionista e chata! (Risos) Eu me cobro muito e nunca estou satisfeita com as coisas que eu faço, isso gera medo e acaba me “empacando”. (...)

Clique aqui para ler a entrevista (com todas as dezesseis perguntas) no blog Uma Viagem Ao Futuro!


Uma boa quarta-feira!

domingo, 3 de novembro de 2013

Trecho do Dia!

Bom dia, leitores. 

Como a pré-venda do livro será aberta em breve pelo site da Editora Selo Jovem, eu decidi ir postando uns trechos do livro para vocês!

Bom domingo!


Slogan da Trilogia: 









Conheça também a minha página no Facebook Saltoris Atual e meu perfil no Twitter @SaltorisAtual!

sábado, 26 de outubro de 2013

Sobre novo blog de divulgação!



Olá, leitores!

Banshee - Os Guardiões está nas mãos do revisor e está quase pronto! Em breve, mais informações sobre a publicação. Mas por isso eu não fiz este post. Este post aqui é dedicado ao meu novo blog "Apresentando Novos Escritores". 

Eu criei o "Apresentando" porque eu percebi a dificuldade que novos - e jovens - autores tem de e ao promover seu trabalho na internet. Desde que eu estou na "cena" de autores independentes do Brasil, eu conheci muita gente bacana e talentosa que merece um lugar ao sol. Por isso eu decidi criar o grupo do Facebook e o blog de mesmo nome para ajudar a divulgar o trabalho do pessoal.

Você também escreve e quer fazer parte da nossa família? Então, entre no nosso grupo Apresentando Novos Escritores no Facebook e faça divulgação para seus livros, textos, crônicas e afins! 

Uma boa tarde e um bom fim de semana!

C. A. Saltoris

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mais novidades sobre a publicação de Banshee - Os Guardiões pela Selo Jovem!



Bom dia, leitores,

É com muita alegria que eu informo a vocês que os originais de Banshee - Os Guardiões acabaram de ser enviados para a Editora Selo Jovem para revisão!

Agora ele sai! :)

Aqui o texto de orelha do livro para quem ainda não conhece a história: 



Depois de passar milhares de anos lutando contra o filho Sanerán pela posse do Amor e, finalmente, prendê-lo no Submundo, os Deuses da Criação descem até Banshee para deixar o sentimento, materializado em unicórnios, sob a guarda do planeta. Durante séculos, Banshee viveu em harmonia, e conseguiu manter o Amor protegido da irmandade devota de Sanerán, Maleficus Animus. Até que a Grande Rainha Eleanor é seqüestrada e morta. O caos domina Banshee e, por fim, as rainhas das amazonas, das fadas e dos equinos retiram os seus guerreiros das tropas reais. Agora, a única maneira vencer a guerra é coroar a nova Grande Rainha, a princesa Brianna. 

Brianna, que vive em Dublin, na Irlanda, tem dificuldades em diferir realidade de fantasia. A moça, que é perturbada por pesadelos constantes, pensa sofrer de esquizofrenia e toma fortes medicamentos para controlar suas alucinações, e não sabe absolutamente nada sobre sua responsabilidade. Ao chegar em Banshee, a nova princesa, que já estava tendo problemas suficientes para aceitar sua realidade surreal, ainda é confrontada com um dragão, figuras mitológicas, fadas – ela tem pavor de fadas – e, como se não bastasse, ainda é espionada por Sarina, a mais requisitada e atrapalhada prostituta da região!

Mas o pior está por vir, pois os unicórnios estão doente e é necessário pôr um fim à guerra. Será Brianna capaz de encarar o seu destino e ir para frente de um campo de batalha com uma espada na mão? Isso ela não sabe, e ela também não sabe de muitos segredos dos Deuses que mudarão sua vida para sempre...


Ainda não conhece a Trilogia da Salvação? Então clique aqui e fique por dentro!


Uma ótima semana e não esqueçam de curtir a página no Facebook Saltoris Atual e seguir a gente no Twitter @SaltorisAtual! ^^


domingo, 22 de setembro de 2013

Novidade: Banshee - Os Guardiões será publicado pela Editora Selo Jovem



Olá, queridos leitores,

Há muito eu não publico novidades aqui no blog, mas, como dizem: tudo tem seu tempo. E hoje eu venho com uma novidade mais que bacana para vocês e, claro, para mim: A Trilogia da Salvação será publicada (de maneira bem tradicional) pela Editora Selo Jovem!

Esta aí já é a capa oficial que foi feita pelo designer e também escritor Aldemir Alves. Ficou linda, não ficou?

Para quem ainda não conhece a Trilogia da Salvação, é só clicar aqui!

Segue a sinopse do primeiro livro da trilogia, Banshee - Os Guardiões


Aos vinte e seis anos, tudo o que Brianna Namara queria era encontrar a cura para a sua esquizofrenia e o paradeiro de sua família. Ao descobrir-se herdeira do trono, no distante planeta Banshee, sua vida vira de pernas para o ar. Em seu novo mundo, que, para sua surpresa ainda vive na Idade Média, a jovem será treinada para lutar à frente do Exército Real, assumir o governo do continente e reunificar seu reino, para tentar vencer os guerreiros da irmandade de magia negra Maleficus Animus. Com humor, um quê de ironia, medo de fadas e crises de abstinência, Brianna tenta, em meio a muitas aventuras, brigas com o Conselho Real e segredos mágicos, tornar-se a rainha que o seu reino precisa que seja, tendo sempre a seu lado seu cavalo alado e falante Pégasus. Com seu arrogante e charmoso capitão Lugh, e seu mais novo amigo de infância, o belo tenente Cahan, ela acaba por envolver-se em um triângulo amoroso que traz consigo discórdia e um mistério incompreensível. 

E na luta para salvar o Amor do Universo, Brianna sentirá na pele as dores causadas por uma guerra divina, que os Deuses deixaram nas mãos de mortais sem preocuparem-se com as consequências.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sobre os livros de C. A. Saltoris!




(Copiando na maior cara-de-pau o texto que eu postei na página do Facebook) :)

Boa tarde, leitores! 

Só a nível de informação: As novidades sobre os livros estão meio paradinhas, porque eu, no momento, estou entrando em cartaz no teatro e, além de atuar, ainda sou a diretora-assistente da peça, ou seja, é muito trabalho! heheh Cansada, mas feliz. 

Assim que eu tiver um pouquinho de ar, eu vou postando as novidades!

Não esqueçam de curtir a página Saltoris Atual e nos seguir no Twitter @SaltorisAtual 

Até breve e muito obrigada pelas "clicadas" no blog! ;)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Mais mudanças sobre Banshee: O Conselho Real



Olá, leitores, 

Como vocês sabem Banshee - Os Guardiões está passando por melhorias que eu decidi fazer depois de ler a super resenha da Liége no blog Livros de Fantasia (Clique aqui para ler a resenha). Uma dessas mudanças foi aprofundar o sistema político em Anurá - o continente ganhou um nome! - Mas não se preocupem o livro não virou uma campanha política, mas como Brianna é chefe de Estado, eu achei importante destacar o Conselho Real de Cillighan. O sistema governamental em Cillighan foi baseado no Senado da Roma Antiga - claro que não sendo uma democracia e sim uma monarquia! Mas vamos ao que interessa. Aqui está o capítulo sobre o Conselho Real! Divirtam-se!

Ainda não conhece Banshee - Os Guardiões e a Trilogia da Salvação? Clique aqui e fique por dentro dos detalhes! 



Capítulo 6 
O Conselho Real 



Lugh era um dos menores problemas que Brianna precisaria enfrentar em seu país. O Conselho Real não estava nada satisfeito com a chegada da futura rainha e nem com as mudanças que sua presença traria ao sistema do governo de Cillighan. 
Enda sentou-se pesadamente em sua cadeira revestida em couro, em seu escritório ricamente mobiliado. Ele pensava no que fazer. 
Enda filho de Matiná de Artchimê, pequena cidade aos arredores de Moravan, fôra um menino inteligente e ambicioso. Filho de um dos conselheiros da Grande Rainha, ele soube aproveitar suas influências e estudou desde muito cedo as artes da Alquimia; e também entendia-se bem de números. Ao ser aceito na famosa Academia Nitzariana de Magia Branca, ele sabia que sua vida só poderia melhorar dali para a frente. Enda pensava de maneira lógica e metódica, era inteligente e frio, porém justo. Logo seu pai pode garantir um lugar para ele como seu secretário particular no Conselho. Com sua morte, Enda assumiu o posto. Desde então, ele fazia parte do governo de Cillighan. 
O Conselho Real contava com quinze conselheiros principais – que eram representantes dos diversos povos de Banshee – dos quais Enda e Éamonn eram os mais importantes e influentes. O Conselho governava junto com a Grande Rainha. Ele criava leis, recolhia impostos, fazia pagamentos; cuidava das finanças de modo geral. Controlava o militarismo – que já tornara-se quase que completa responsabilidade do capitão Lugh –, a comercialização de mercadoria, política e ordem em geral. Basicamente todo o continente de Anurá vivia conforme às leis e o sistema impostos pelo governo da capital Cillighan. 
Os grandes Conselheiros Reais viviam cheios de regalias e privilégios. Eles eram o coração do governo, principalmente depois do desaparecimento da Grande Rainha Eleanor. O Conselho Real tinha pelo menos três representantes em cada cidade do continente – tirando, entre outros, os Estados com suas próprias leis como Ennisfee, Moravan e Suntraí. O povo respeitava o Conselho, pois não respeitar o Conselho significava não respeitar o Estado e a disciplina e o amor à ordem era uma característica do bansheeano em si. 
Por mais de vinte anos, Enda preocupou-se somente em governar o continente. Ele tentou acalmar os ânimos de vilãos aterrorizados pela falta de sua rainha, ele garantiu que o país continuasse rico e os camponeses e fornecedores recebessem seu pagamento em dia, mesmo com todos os altos e baixos da guerra. Ele abticou do seu direito à uma família; e preferia fazer suas “noitadas” em outras cidades, para não manchar sua reputação em Cillighan. Toda a sua vida ele dedicou à política, e fez o continente dar bons frutos, sem saber se a filha de Eleanor estava viva ou não. Sem saber se ela estava sendo preparada para ser uma chefe de Estado quando retornasse à Banshee. E agora, do dia para a noite, Éamonn anunciara o retorno de Brianna à Cillighan. Anunciara que ela tomaria o poder e que ele estava encarregado de ensiná-la tudo o que ela tinha que saber para governar. Enda sentiu vontade de arremessar sua escrivaninha pelo cômodo. Ele não gostava do jeito de Brianna, mas não sabia ao certo, se ele, realmente, tinha algo contra a moça, ou se ele tinha algo contra perder seu posto e poder. Agora as coisas seriam como nos tempos da boa e velha monarquia: o Conselho trabalharia e a Grande Rainha decidiria. Assim como Lugh, Enda também achava um absurdo colocar a menina à frente de um exército, mas nenhum de seus argumentos tinha força contra Éamonn. Por decreto, a Grande Rainha Eleanor tinha nomeado o merlim – e reitor da Academia Nitzariana de Magia Branca – como primeiro Conselheiro Real, ou seja, deu-lhe o poder absoluto de decisão. Nessas décadas da ausência da monarquia, Éamonn mostrou-se sempre cooperativo e correto. Ele abrira espaço para o Conselho e respeitava sua voz, principalmente a de Enda; e o Conselho ganhou força. Mas quando o assunto era a princesa Brianna, não havia qualquer possibilidade de conversação. A obsessão do merlim pela moça era tamanha, que Enda começava a desconfiar que havia um motivo muito maior por detrás daquela devoção, algo que ultrapassava o governo de um continente, um segredo que Éamonn não compartilhava com ninguém. Ele acreditava cegamente em suas qualidades como guerreira e rainha, sem nem sequer ter tido muito contato com ela. 
Enda era uma das pessoas que não acreditavam em lendas, como a Chave, por exemplo. Ele acreditava no aqui e agora, no como proteger a Economia do continente e a vida das pessoas, quando mais uma cidade ou vilarejo fossem atacados pela irmandade. Ele procurava não pensar nos motivos daquela guerra semi-divina que já durava milênios e, embora fosse devoto dos Deuses da Criação, ele já havia perdido as esperanças de vencer há muitos anos. Mas Enda não era muito interessado na guerra, isso era tarefa de Lugh e seus homens e, agora, de sua jovem e inexperiente futura rainha.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Banshee - Os Guardiões - Apresentando Sarina

Olá leitores, 

Bem, nessa de criar mais dificuldades para a princesa Brianna - decisão que eu tomei baseada na linda resenha da Liége no blog Livros de Fantasia (Clique aqui para ler a resenha) - acabou que apareceram mais personagens na história. 

Hoje, eu estou apresentando a vocês, uma que me, realmente, é muito simpática, apesar dos pesares: ;) A prostituta Sarina.

Eu espero que vocês divirtam-se tanto com ela quanto eu!

Não conhece a Trilogia da Salvação ainda? (Clique aqui e fique por dentro de tudo!)

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Em breve, mais novidades! :) 





Após a partida da princesa, Sarina entrou no escritório de Enda, como sempre, sem bater. Com a cabeça baixa, ainda na direção dos documentos em cima de sua mesa, ele fitou a moça apenas com os olhos. Lá estava ela, sacudindo os ombros, impaciente como sempre. Ele gostava de Sarina e de seu quase um metro e oitenta de altura. Ela usava soltos seus longos, alvoroçados e ondulados cabelos cor de fogo, na cabeça um lenço fino e verde, que lhe caía pelos ombros rosados, a blusa já acizentada de algodão cru ela colocara dentro das longas saias verde escuro e prendera com um cinto marrom. A veste lhe realçava os grandes seios e ela sabia disso. Sarina tinha olhos de cor verde mesclado com amarelo, um sorriso cínico de belos dentes, grandes cílios escuros, pele branca e lisa, quadris largos. Ele gostava da beleza de Sarina e comparara-a, instintiva e automaticamente, à sua futura rainha. Sarina e Brianna deveriam ter quase a mesma idade, eram as duas muito atraentes, e embora ele gostasse mais de mulheres grandes e fartas como Sarina, ele não negava os atributos de sua princesa como mulher. Mas uma diferença era gritante: nas poucas vezes que estivera com Brianna, ele percebeu que a moça sabia usar seu cérebro, ao contrário de Sarina, que quando abria a boca só soltava baboseiras; e se ele não gostasse tanto dos serviços prestados pela moça, ele, provavelmente, não a quereria por perto, bem, talvez de boca fechada. Sarina era útil, prestativa, e, possivelmente, a melhor prostituta da região, mas era mercenária como quê. 
Enda colocou sua pena de lado. 
– Quais informações você tem para mim? – perguntou o Conselheiro.
– Bem, eu não pude entrar na Academia de Guerra, porque desde aquela história com o soldado exilado, eles proibiram minha entrada lá. Ficou difícil saber como anda o treinamento dela... 
Enda revirou os olhos. Sarina conhecia aquele olhar: ele não estava satisfeito. Ela não tinha nada contra a princesa, mas também não tinha nada a seu favor, ela recebia pagamento extra para espionar a moça e assim o fazia. Na sua opinião pessoal, ela era muito mais uma amazona que Brianna, que era pequena e bem mais magrinha que ela; que a moça aguentava segurar uma espada nas mãos era uma surpresa para ela. Mas Sarina não queria ir para um campo de batalha e se cobrir de sangue, ela preferia a boa vida segura em Cillighan. 
A jovem nem sempre fora prostituta, nem filha de uma prostituta, como era comum dentre suas colegas de trabalho, ela era camponesa com seus pais e criava ovelhas, mas a vida nos campos lhe era muito sem graça. Ela partia muitas vezes para Shanrúa e acordava quase sempre na cama de algum soldado. Até que um dia, a velha Saga, dona da pensão mais disputada de Shanrúa, disse a ela que ela poderia ser paga por aquilo que ela já fazia de graça de qualquer maneira. Sarina gostou da idéia, mas tinha seus próprios critérios, ela só cobrava de homens que não lhe eram atraentes. Rapazes que ela achava bonitos, ela levava para sua cama para seu próprio divertimento, do capitão, por exemplo, ela não cobraria uma moeda de cobre sequer. De tudo, de tudo, Sarina gostava de sua profissão e ganhava bem com ela, principalmente depois de ter recebido o Conselheiro Real Enda pela primeira vez. Ela nem o achava assim tão feio, mas ele lhe era velho demais e rico demais para não pagar. Então, ele pagava e bem. Há anos ele era seu cliente e a trouxera para viver em Cillighan – e permitia que ela tivesse outros fregueses – mas sempre que ele a queria, ela tinha que viajar para Shanrúa e alugar um quarto na pensão da velha Saga, que, em sua opinião, deveria ser um bordel, de tantas meninas que levavam seus fregueses para lá. O grande sonho de Sarina era abrir sua própria casa de meninas, onde ela seria a chefe, é claro. Ela sabia que essas casas existiam em Warleigh, mas não gostava de saber que homens as dirigiam e ainda tomavam a maior parte do dinheiro das moças, que eram praticamente escravizadas. No bordel de Madame Sarina (sim, já tinha nome), só trabalhariam belas moças que gostavam do que faziam, sem escravidão, sem chicote. 
Sarina percebeu que Enda esperava mais informações. 
– Em troca de um favor, – ela riu – um sentinela seguiu a princesa Brianna e conseguiu a informação de que ela até que é boa aluna, mas anda meio desconcentrada. Bem, eu acho que as pessoas gostam dela. Tenho que admitir que ela é bem simpática com aquelas covinhas no rosto e tudo mais... 
– Isso é pouco, Sarina. – disse Enda, que preferia que ela mantesse suas informações sem fazer tanto uso de sua opinião pessoal. 
– É, mas eu não acabei! Se o senhor não me deixa terminar de falar, como é que me escuta? 
Mais uma vez ele revirou os olhos e fez sinal para que a moça continuasse.
– A princesa e o capitão... Ali tem.
Enda pareceu interessado e soltou um sorriso malicioso. 
– Como assim? 
– Ah, esse tipo de coisa uma mulher sente, Conselheiro. Eu vi os dois juntos, tinha cheiro de desejo no ar e dos bons! 
E toda vez ela tinha que reduzir o nível da conversa, mas pelo menos era uma informação útil. 
– Mas já aconteceu alguma coisa? 
– Não, eu acho que não. Mas tem aquele tenente bonitinho também... Aquele loirinho dos olhos azuis que foi com ela pra Ennisfee... Como ele chama? 
– Tenente Cahan? 
– Isso, Cahan! – ela bateu na testa – Como eu fui esquecer o nome dele? Ele está na minha lista também. – ela riu de novo. – Bem, ontem, eu tive a sensação de que o tenente e o capitão não se dão. E eu acho que tem alguma coisa a ver com a princesa. Pois veja só, eu estava na taverna da Ilsa, tentando a minha sorte com o capitão, sabe como é, né? Eu sismei com ele e enquanto ele não acordar debaixo dos meus lençóis, eu não sossego... 
– Sarina! 
Ela falava demais. Pela Deusa, ela falava demais. Sempre Lugh! O que ele tinha que deixava as mulheres assim tão loucas por ele?
– Certo, certo. Eu segui o capitão até a taverna, depois de ver que ele estava observando, muito discretamente, com aquele jeitão maravilhoso dele, a princesa passar com o tenente em direção ao castelo, ele ficou tão vermelho de raiva que foi beber, aí eu fui atrás, fiquei lá tentando dar o bote, e ele nem me dando idéia. Daí chegou o tenente e sentou numa mesa com aquele outro bonitinho dos olhos puxados... Quando o capitão viu o tenente, ele pagou, saiu e me deixou falando sozinha!
“Não imagino o porquê.”, pensou o Conselheiro, que já estava com dor de cabeça. A voz de Sarina soava, definitivamente, melhor gemendo que falando. Ele pagou Sarina e dispensou-a.
Ela tinha sido útil. Ele descobrira um ponto fraco de sua princesa.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Os Países de Banshee - Parte I

Olá leitores, 

Como vocês sabem, eu estou reescrevendo Banshee - Os Guardiões para dar mais complexidade à história e a seus personagens. (Clique aqui para saber mais sobre o romance e sobre a Trilogia da Salvação.)  

(Clique aqui para ler a resenha sobre Banshee no blog Livros de Fantasia).

Enquanto eu vou melhorando o primeiro livro da Trilogia da Salvação para poder, finalmente, terminar de escrever o segundo que é O Diário de Eleanor (Clique aqui para ler o prólogo), eu vou atualizando o blog e informando vocês sobre as mudanças. 

Bem, com as melhorias vieram também descrições mais detalhadas dos grandes Estados do continente de Anurá em Banshee. Para que vocês tenham um gostinho de como a coisa ficou (heheheheh), aqui estão os lugares que me inspiraram a criar as cidades.

Começando com Cillighan, o país da Grande Rainha e Ennisfee, o País das Fadas. 


Cillighan










Me culpem, me batam, me xinguem, me joguem aos leões! (hahaha) Mas eu sou fã do Shrek e Cillighan foi inspirado em Tão Tão Distante. Não, não desde o início. Para falar a verdade, eu comecei a descrever Cillighan e percebi que havia uma enorme semelhança entre o país de Brianna e o de Fiona. Claro que não 100%, mas é bem por aí. ;)



Ennisfee





 




Quando eu estava buscando por inspirações para descrever o País das Fadas, eu, sinceramente, não sabia nem por onde começar. Os exemplos nos livros de RPG não me agradaram e eu fiquei sem saber o que fazer. De repente, eu tive a idéia de, simplesmente, mandar o tio Google buscar por "Fairy City" e ele me trouxe Salzburg, que é essa cidade linda que vocês estão vendo àcima! Salzburg é a quarta maior cidade da Áustria e é linda demais!

Ennisfee tem, claro, suas diferenças se comparada a Salzburg, mas eu fiquei muito feliz em tê-la achado e agora eu posso trabalhar melhor o país da fada Aine!



Assim que eu for alterando mais coisas, eu posto por aqui!

Obrigada pela visita!

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sábado, 13 de julho de 2013

Melhorias e Novidades sobre Banshee - Os Guardiões

Olá leitores, 

Bem, depois da resenha da colunista e escritora Liége no blog Livros de Fantasia, eu decidi retrabalhar Banshee - Os Guardiões, o primeiro livro da Trilogia da Salvação. (Clique aqui para ler a resenha completa!)

Eu percebi que alguns personagens tem potencial - como o meu mais que amado capitão Lugh, a belíssima dançarina-feiticeira Ishtar e o mais que doce tenente Cahan - que deveria ser explorado! E que, agora que a história em si está pronta, eu posso detalhar algumas coisas como o militarismo em Banshee, as cidades, a política, os povos e, claro, as Academias de Guerra e as Academias de Magia, que são muito importantes para a história!

Para isso, eu juntei livros do mais famoso jogo de RPG (olhem a fotinho) da Alemanha chamado DSA (Das Schwarze Auge - O Olho Negro) que estão espalhados pela minha casa. Sim, eu tenho um jogador de RPG em casa, o que está me ajudando horrores! :-D  

O que eu também tenho é um vizinho super gente boa que é capitão pensionista da Marinha Alemã e sabe tudo de guerra! Ele está me ajudando a desenvolver estratégias e as batalhas, assim como intrigas para guerra de Banshee. Estou usando Alexandre o Grande e Dschinghis Khan como inspiração!

Ah, sim! Banshee também está ganhando um mapa, tanto do continente Anurá, como de Cillighan, Warleigh, Ennisfee, Moravan, Suntraí e Shanrua! :)

Você ainda não conhece a Trilogia da Salvação de Banshee? Então, clique aqui e fique por dentro!

Estarei atualizando o blog sempre com as novas informações!
Bom fim de semana!



DSA

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Resenha de Banshee - os Guardiões no Livros de Fantasia

                                   

É pois é, eu não consegui decidi qual capa é a melhor. Opiniões são bem-vindas! :)

Mas ao que interessa: Ontem eu recebi um email da colunista (e escritora) Liége Báccaro Toledo, com quem eu vinha trocando emails há algumas semanas, com a resenha de Banshee - Os Guardiões. 

Eu perguntei às blogueiras do Livros de Fantasia se alguém teria interesse em ler meus livros e publicar uma resenha. Bem, a Liége foi uma querida e o fez. E eu gostei muito da resenha dela. Me ajudou a ver o primeiro livro com outros olhos e saber quais detalhes eu posso aprofundar, pois ainda tem potencial escondido. ;)

Com certeza, eu continuarei trabalhando para melhorar os livros e deixá-los mais atraentes para vocês! De tudo, foi uma resenha muito positiva e me deixou um pouco mais orgulhosa do meu trabalho e me motivou!

Então, segue a resenha da Liége: 


"Olá, leitores do Livros de Fantasia! Eu, colunista meio sumida, estou de volta, dessa vez para resenhar mais um livro nacional.Já faz um tempinho que a autora C. A. Saltoris entrou em contato com a gente, perguntado se poderíamos desenvolver uma parceria com ela. Eu aceitei a “tarefa” de ler o livro dela com gosto, embora tenha demorado para termina-lo mais do que gostaria, por conta dos compromissos de final de bimestre no colégio onde trabalho. Mas, chegou o dia, finalmente, de postar a resenha! Sendo assim, apresento a vocês Banshee – Os Guardiões, um livro de fantasia de uma autora independente nacional!

Banshee – Os Guardiões conta a Banshee – Os Guardiões conta a história de Brianna, uma jovem de 19 anos que vive uma vida um tanto quanto conturbada na Terra. É que Brianna não sabe quase nada sobre suas origens, sabe pouquíssima coisa sobre seus pais, e ainda acredita sofrer de esquizofrenia, por ter supostas alucinações e sonhos perturbadores. No início da história, encontramos Brianna vivendo com dois tutores – Cleona e Iollan – e contando a eles que contratou um detetive particular para descobrir algo sobre si. Os resultados foram quase nulos, o que a deixou mais frustrada ainda..." (Continuar lendo no blog Livros de Fantasia)


Não conhecia a Trilogia da Salvação? Então dê uma olhada aqui e confira!


Um bom fim de semana a todos!
Obrigada pela visita.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Por dentro do mundo da Trilogia da Salvação de Banshee

Bom dia, 

Na minha página do Facebook Saltoris Atual, eu fiz alguns memes para que vocês possam dar uma espiadinha melhor em algumas passagens dos livros da Trilogia da Salvação. Hoje eu resolvi postar aqui no blog para aqueles que ainda não leram entenderem melhor o estilo da história. :)


Para mais informações sobre a Trilogia da Salvação e sobre o primeiro livro Banshee - Os Guardiões, clique aqui.
















Obrigada pela visita. 

Em breve, mais memes. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Prólogo de O Diário de Eleanor, segunda parte da Trilogia da Salvação de Banshee



Boa noite, pessoal,

Para todos aqueles que já leram "Banshee - Os Guardiões" e se perguntam onde está a continuação: aqui está ela! "O Diário de Eleanor" é o segundo livro da Trilogia da Salvação. Eu ainda não terminei, mas estou trabalhando nele. E para que vocês já possam "entrar no clima" eu vou postando aqui "uns poquim". :)

Obs.: Para você que ainda não leu "Banshee - Os Guardiões"  ou nunca sequer ouviu falar sobre a Trilogia da Salvação, clique aqui e fique por dentro.


Divirtam-se!


Prólogo 


No grande pátio dourado de Nitzará, a Deusa desfaleceu, de repente. Sentinelas correram até ela. Uma mulher foi buscar o Deus. 
 – Diana! – gritou o Deus, que corria para alcançá-la. 
Em seus braços a Deusa mudava de forma, era Donzela, Mãe, Anciã. Seu corpo ficava transparente e voltava ao normal. 
– Os Guardiões, amado. A Maleficus Animus está com Fainche e Feolán. – dizia ela com a voz fraca. 
Semideuses, Espíritos e outras criaturas aglomeravam-se em torno dos Deuses da Criação. Assim como estavam, o Deus ajoelhado no chão com a Deusa no colo, pareciam tão fracos e vulneráveis. Algumas mulheres do público levavam a mão à boca e as primeiras lágrimas começavam a rolar por seus rostos. Desde o primeiro ataque, há tantos milênios, à Grande Mãe, ela vinha perdendo as forças, gradativamente. Ao ponto de quase desaparecer por completo. Mas as Grandes Rainhas de Banshee e os outros escolhidos haviam lutado com todas as forças para manter em segurança Mãe Amor e garantir a que a Deusa continuasse existindo. Mas agora os sacerdotes de Sanerán mantinham um pedaço do Triângulo de Poder em cativeiro. Nitzará sabia que aquela era a última oportunidade de contornar a situação e fazer com que a Deusa se recupere e volte a reinar. 
O corpo do Deus também ficava transparente e voltava ao normal 
– Estamos desaparecendo. Estamos desaparecendo outra vez, meu caro. 
Os Deuses abraçaram-se. O silêncio no Reino dos Grandes Deuses era sepulcral. Repentinamente, o vento ficou mais forte e o dia virou noite. O Deus da Morte surgiu em seu cavalo negro. O cavalo flutuava sobre o pátio. Pousou. 
Hathya, o Deus da Morte aparecia hoje com sua foice, sua face de caveira e sua túnica negra. Os súditos afastaram-se em silêncio dos Deuses, à medida que ele aproximava-se deles. Tantas vezes eles receberam a presença de Hathya ao longo dos milênios, mas era apenas a segunda vez que ele vinha para levar alguém. 
A Deusa levantou-se, apoiada em seu consorte e caiu novamente. Ele amparou-a. 
– Hathya, por favor, não faça isso. – implorou o Deus. 
Sempre era assim, as pessoas imploravam. Mas a morte só fazia o seu trabalho e não gostava de ser o deus mais odiado do Universo. Era injusto. Todos morrem. Todos precisam morrer, mas ninguém aceita o Cilco da Vida porque dói e dói todas as vezes, em todas as vidas, em todas as criaturas. 
Hathya sabia que um deus sem função, não tinha razão para continuar vivendo. Não, ele não queria levar nenhum dos dois consigo, mas a vida tem ganhadores e perdedores e os Deuses da Criação estavam perdendo. A morte achava estranha a ideia de levar um deus consigo e não aceitava que aqueles seriam os deuses destinados a desaparecer. Mas Hathya não tinha sentimentos, pelo menos, ele não podia tê-los e era sua ofício levar embora aqueles que já cumpriram seu destino. Se ele tivesse um coração, ele choraria. Ele estendeu sua mão para a Grande Mãe. E falou com sua voz grave, melodiosa, calma e melancólica. 
– Precisa vir comigo, Ceridwen. 
A Deusa estendeu sua mão e segurou os ossos esticados à sua frente. Ele puxou-a com delicadeza para si e olhou para o Deus. 
– Sua hora também se aproxima, Cernunnos. 
Hathya olhou em volta. O silêncio permanecia, quem chorava não ousava soltar um soluço sequer. Era a segunda vez que ele levava a Deusa para seu reino. Da primeira vez, ela conseguira fugir, mas ele sabia que essa, muito provavelmente, seria a última vez. A Grande Mãe jamais teria outra chance de reinar e Sanerán tomaria o controle sobre as almas. Hathya não gostava de Sanerán. Não por ele ser mau, Hathya sabia que a maldade era uma qualidade mal interpretada e mais do que isso, ele sabia que não poderia haver Luz sem Trevas. Ele não gostava de Sanerán, porque ele era injusto e egoísta, porque ele era mentiroso e machista, porque causava medo ao invés de respeito, porque sua magia era desiquilibrada e porque ele exigia mais do que dava. Sanerán não deveria governar, mas era o mais forte e essa era a Lei: os fortes permanecem. A irmandade montaria o Triângulo de Poder e libertaria Deímanon. 
A Deusa olhou em volta e procurou forças para falar. 
– Brianna me trará de volta, meus amados. Eu renascerei, como ela renasceu. Acreditem, não percam a fé. Usem as suas energias para ajuda-la. Ela me trará de volta. 
Brianna... Hathya conhecia Brianna muito bem. Quantas vezes ele esteve ao seu lado porque ela o chamara. Quando estava sentada na banheira pronta para cortar os pulsos. Quando dirigia seu carro a toda velocidade na tempestade. Quando preparava-se para jogar-se em frente a um trem. Quando tomava cocktail de remédios. Todas as vezes ele fora até ela e não permitira que tirasse a própria vida, porque ela ainda não havia cumprido seu destino. Ele não sabia se depositar todas as esperanças em Brianna era uma ação realista ou se era justo. Pobre menina, mais uma vez ela cumpria um destino complicado e doloroso. Mas sua alma era forte e antiga, e já tinha superado muitas experiências trágicas de outras vidas, talvez ela tivesse uma chance. Se Hathya tivesse um coração, ele sorriria. 
Devagar, o Deus da Morte colocou a Deusa Mãe sobre seu cavalo e montou. Ele olhou uma última vez para o Deus e todos os outros, que assistiam à cena com muita dor e desesperança no olhar. Ele falou uma última vez com sua voz serena e pesada. 
– A Era de Aquarius é a última oportunidade que têm de salvar mãe Amor e Nitzará, vocês bem sabem disto. Só não se esqueçam que Brianna é mortal e se ela tem que ser a mulher a encontrar a Chave, é bom que ela se apresse. Mortais são fugazes. Façam a coisa certa. 
Hathya desapareceu no horizonte, carregando a Deusa consigo. O Deus sentiu-se mal e sentia que Hathya logo voltaria para busca-lo. 
– Seja forte, Brianna, seja forte. – disse ele para si mesmo. E contorceu-se de dor.

domingo, 23 de junho de 2013

Banshee - Os Guardiões - Pensamentos da Rainha Aine

Como eu já disse no outro post, eu estou relendo "Banshee - Os Guardiões" para terminar de escrever a continuação que é "Banshee - O Diário de Eleanor". Para me ajudar com o desenrolar dos outros livros, eu estou aumentando a complexidade de algumas partes no primeiro livro.

Para não deixar o pessoal que já baixou na mão, eu estou postando a parte em questão aqui, porque não tem mais como eu fazer promoção gratuita lá na Amazon. Divirtam-se!

Para quem já leu: Esta parte entra no Capítulo 13 - Ennisfee, depois da frase: "Os guerreiros de Ennisfee estavam irritados, mas ninguém tinha poder contra a rainha, e nem mesmo a rainha tinha jamais demonstrado poder contra Anna."

Aine retirou-se para seus aposentos, após a partida da princesa Brianna com seus homens. Mais uma vez ela permitira que Anna tomasse uma decisão sozinha, pior que isso, mais uma vez ela permitiu que Anna tomasse uma decisão por ela

A rainha das fadas era frágil, sempre o fora. Era frágil e fraca. Aine fora coroada, mas jamais sentiu-se preparada para assumir o cargo de uma governante. Ela jamais interessara-se por política. Aine era artista, uma artista plástica talentosa e dedicada. Tudo que queria era poder pintar seus quadros, em paz, mas ela tinha um destino a cumprir, um presente dos Deuses. “Belo presente”, pensava ela. A fada sentia medo de seu posto, sentia medo de fazer algo errado, sentia medo de seu povo e de todos os outros povos. Ela sentia medo de tudo. Ela era paranoica e sabia disso. E então, chegou Anna, uma fada diferente dela, uma guerreira. Uma mulher inteligente e racional que, além de tudo, era respeitada pelos súditos e soldados de Ennisfee. Ela era a pessoa perfeita para o serviço de rainha. Ela entendia-se de economia, política, sobre como dar ordens e sobre a guerra. Ah, aquela maldita daquela guerra que não acabava nunca. 

Anna salvara seu povo. Ela havia reconhecido o perigo e retirado Ennisfee das tropas de Banshee, logo após o sumiço de Eleanor e Riley. O País das Fadas era rico e vivia bem. Aine sabia que o resto de Banshee estava mergulhado no caos, ela sabia que pessoas morriam, ela sabia que ela tinha reponsabilidade nisso. Mas preferiu esconder-se, ela agarrava-se às saias de Anna e implorava que o mundo não a espancasse. A rainha dourada havia aceitado sua covardia e vivia bem, exalando sua beleza para seus súditos e sendo uma boneca de pocelana, linda e inútil. Então chega a mensagem de Éamonn por Aednat, a princesa Brianna estava viva, em Banshee e queria reunificar seu reino. A futura Grande Rainha queria conversar com ela, queria pedir auxilio, mas ela correu, mais uma vez para Anna e fez-se de cega. Anna havia decidido, as tropas não voltariam a lutar por todo o reino em hipótese alguma. Era perigoso, era desnecessário. Aine arrumou-se para esperar a moça já sabendo a resposta que ela levaria de volta a Cillighan. 

Ao ver Brianna pela primeira vez, Aine sentiu uma onda de inveja apoderar-se de si. A filha de Eleanor tinha algo nos olhos, algo que queimava, uma paixão, uma inconstância, uma chama intensa. Briana irradiava algo que Aine não conseguiu identificar, algo poderoso. Era escura como as feiticeiras, forte como as amazonas, delicada como as fadas e leal como os eqüinos. Brianna era a Grande Rainha de Banshee, Brianna era Banshee. Aine viu nos olhos dos homens de seu exército que eles morreriam por ela. Ela sentiu o desejo, o desejo quase gritante de dois homens pelo amor e pelo corpo de sua princesa. Será que algum de seus soldados arriscaria a vida deles por ela, se ela não fosse sua rainha? Será que ela era desejada daquela maneira quase animalesca por alguém? A reposta era não. Aine tinha noção de sua beleza, mas aquilo que Brianna exalava ela não tinha. Nem aquele poder de sedução nem aquela coragem. Brianna era impulsiva, mas sincera. Há tão pouco tempo de volta a esse mundo e ela já conseguia lutar por eles com a devoção que Aine não tivera, por medo e por preguiça. O ódio de si mesma corroia-a por dentro. Ela tinha que conversar com Brianna. Ela tinha que mudar alguma coisa para conseguir perdoar-se um dia. 

Angus bateu a sua porta, Anna queria tomar chá e conversar sobre o ocorrido e sobre o futuro. Aine enxugou suas lágrimas discretamente, respirou fundo e seguiu o guarda.


É só isso de mudança, por enquanto.

Ainda não conhece Banshee - Os Guardiões e se interessou pelo livro? Conheça mais sobre ele clicando aqui.


Bom fim de domingo.

Pronúncia dos Nomes usados em Banshee - Os Guardiões



Resfriado e de cama a gente tem tempo para pensar em coisas nas quais talvez não pensaríamos em dias corridos e sem catarro! O.o - Eu disse que eu estava gaiata hoje.

Bem, relendo Banshee - Os Guardiões para terminar o segundo livro da Trilogia da Salvação que é Banshee - O Diário de Eleanor, eu reparei que todos os nomes usados por mim foram do irlandês gaélico, também na escrita, e fico imaginando que a maioria das pessoas talvez não conheça a pronúncia correta, eu conheço porque eu pesquisei por nomes quando escrevi o livro, mas não posso esperar que vocês façam isso. É injusto! :-)
À medida que eu for encontrando os nomes, vou postando aqui. Ah, e desculpa por não ter tido essa ideia antes! hehehehehehe

Então, vamos lá. "Aportuguesado" Just for fun! ;-)

Aednat - iy nât
Aine - ÂW nya
Alvy - all vey
Cillighan - Kii li hên
Cleona - Clii o na
Kian - KII in
Dalaigh - Dawl + ee
Daimhín - DA veen
Diarmuid - DIIR mid
Éamonn - ÊY man
Echna - EKH na
Eoghan - OH in (Owen)
Fainche - FINE kha
Feolán - FWAY lawn
Iollan - Ú lan
Lochlan - LAKH lin
Lorcan - LUR cawn
Lugh - Loo (Luu, Lou)
Murtagh - mur + tah
Niall - NEE âl
Oisin - osh iin
Proinsias - pron  shii  iss
Turlough - tur  la
Warleigh - Waorl ah
Xian - Kis sian


Ainda não conhece Banshee - Os Gaurdiões? Então clique aqui e saiba mais sobre o romance.

Comentários e Resenhas de Leitores sobre os Livros



Nesses tempos de manifestações, estou eu aqui, no outro lado do Oceano, tentando fazer o possível para ganhar o interesse da imprensa alemã para a nossa causa, e com uma gripe que não me deixa.  :-(

Hoje, depois de achar duas lindas resenhas sobre meus livros que me deixara muito felizes, decidi postar aqui feedback e resenhas sobre as obras feitos por leitores e agradecer, de todo o meu coração, pela atenção, carinho e recados.

Aqui está um "levantamento" de resenhas e feedbacks dos leitores que foram postados aqui no blog e em outros lugares, com link, para aqueles que se interessam pelos livros, mas gostariam de saber a opinião de quem já leu, e para aqueles que vão se interessar por eles agora também, claro! ;-)

Obs.: Se você não encontrou o seu feedback neste post, me escreva e reivindique o seu direito! Vivemos a democracia! :-D Mas, sem brincadeiras, escreva sim, não foi por maldade, meus olhos é que estão inchados dos espirros. :-) Vamos ao que interessa porque eu estou "gaiata" demais hoje. Deve efeito dos medicamentos... hehehehe E muito, mas muito obrigada mesmo! A todos vocês.


"muito bom esse livro. Minha tia baixou e to lendo 
Celina do Rio de Janeiro" 

"vou procurar essa livraria pra encomendar também adoro esse tipo de leitura. 
boa sorte essa capa é perfeita quero ler rsrs" 


"um livro gostoso de ler. parabéns!!! Daniela Dantas"  


"Eu li os dois livros. Banshee - Os Guardiões é um livro lindo e gostoso de ler. Livros das Sombras tudo de bom. Uma leitura que me fez viajar em um mundo divertido e apaixonante. Parabéns e sucesso em outros que estão por vir que eu tenho certeza." 


"parabéns pelo livro Uma história linda que apesar de ser ficção tem tudo a ver com o que aconteceu mesmo. Esse livro é um estudo sobre o passado. Li e vou comprar o físico. Ana luiza de Rezende Rio de Janeiro" 

"esse livro foi bem escrito e muito bem escolhido a capa. te dou um conselho de leitor. faça esse livro na Europa lá sim a leitura é bem vinda. Nosso Brasil só valoriza seus filhos depois que fazem sucesso fora infelizmente. Paulo Coelho hoje é bem visto, mas sofreu aqui e hoje fora esta rico...... é só um conselho por que seu livro é muito bom. Gabriel "

"nunca li leitura assim, mas gostei muito. Um livro bem escrito e com personagens muito bem dirigidas. Esse blog já esta em meus favoritos voltarei sempre Cecilia Albuquerque" 


Que coisa linda é esse livro Banshee - Os Guardiões Eu quero saber quando vai ter o segundo estou doida pra saber o que vai acontecer com Brianna e Lugh. Gostei muito!! Denise Camargo -

Na Amazon Brasil: Sobre Banshee - Os Guardiões


5.0 de 5 estrelas Excelente história! 3 de junho de 2013 Por Ecdomingues

Não vejo a hora de ler a continuação. História envolvente e emocionante. Essa trilogia promete. Espero que muitos leiam e que alguém se interesse em transformar essa história em filme. Seria melhor ainda ver nas telonas essa excelente e emocionante trilogia.

5.0 de 5 estrelas DEMAIS!!!! 18 de junho de 2013 Por Erika

Amei esse livro, não conseguia parar de ler, li no caminho de casa pro trabalho, e vice versa. Ficava chateada quando não tinha engarrafamento, rsrsrs... porque sem transito eu chegava mais rápido. Mas, fiquei chateada quando cheguei no final e não tinha final, procurei os outros livros pra continuar a historia e qual foi a minha tristeza, ainda não tem..... Ai por favor preciso dos outros.....


Na Amazon Alemanha: Sobre Banshee - Os Guardiões

Mais uma resenha, que eu acabei de encontrar de um leitor da Alemanha que, pelo jeito lê em Português, mas preferiu postar sua resenha em alemão! hehehehehee Segue a tradução:

5.0 de 5 estrelas! 19 de julho de 2013 por Thomas

"Eu tenho duas prateleiras de livros cheias de livro de Fantasia, e a maioria deles é muito parecida e raramente eu encontro livros inteligentes. Este é um livro inteligente de Fantasia. Com personagens cheio de vida, engraçados e charmosos que, de quando em vez, conseguem criar uma atmosfera leve na história emocionante. Uma história na Literatura de Fantasia que tem relação com a realidade. Já espero ansioso pelos livros que virão. George R.R. Martin e C. A. Saltoris me trouxeram de volta o prazer de ler livros de Fantasia."


Na Amazon Alemanha: Sobre Livro das Sombras

5.0 de 5 estrelas FANTÁSTICO 30. Mai 2013 Von Marina Format:Kindle Edition|Von Amazon bestätigter Kauf

Livro das sombras é definitivamente o melhor livro sobre bruxas e inquisição que eu já li! A autora construiu personagens interessantes, apaixonantes e abominantes. Um romance muito bem contado, muito bem escrito. Até macabro. Algumas vezes eu precisei fechar os olhos, outras vezes eu chorei. Bald muito a pena, principalmente para quem se interessa pelas bruxas, também pelas modernas. E se ele for publicado por uma editora, eu von lá e compro de novo! A editora que descobrir essa moça, tem uma mina de ouro nas mãos.



Resenha do leitor Rogério Souto no Skoob sobre Livro das Sombras (Fresquinha, acabei de achar. Até chorei, sem mentira.).


5.0 de 5 estrelas

Livro das Sombras - C. A. Saltoris - Produção Independente 23/06/2013

"França Medieval. A Inquisição anuncia a Caçada às Bruxas. Quatro irmãs tentam sobreviver em um mundo que começa a desaparecer, onde o amor de uma jovem feiticeira e um padre só pode terminar em tragédia."  

Branca, Elise, Dominique e Kelly. As três primeiras irmãs Jaunet são jovens camponesas, a última, uma criança. Elas são descendentes do antigo povo mágico que vive às márgens do rio Garonne em Toulouse, na França. As irmãs Jaunet são bruxas. 

Para mim, Livro das Sombras não é um livro de fantasia, e sim, um livro de ficção histórico. A autora se preocupou em trazer seus leitores para dentro de um mundo real que nós, enquanto brasileiros, desconhecemos, o mundo da feitiçaria européia, o mundo das raízes da Wicca. Os rituais muito bem descritos apresentam a suavidade e complexidade de uma crença, a mim não familiar, e que me encantou. Posso dizer que o livro me deu aulas, o livro ensinou. 

Muito bem escrito e cuidadosamente construido, Livro das Sombras te faz apaixonar-se por suas personagens de personalidade tão diferenciada, por uma personagem principal com tanta força e coragem. É um livro que te prende, se lê fácil e agradavelmente. Eu fui tocado, eu fui acordado, eu fui "surrado" pela falta de inibição e vergonha que a autora teve ao descrever objetos de tortura da Santa Inquisição. Ela não teve medo de sangue, nem de dor e não teve um pingo de consciência moral, o que faz desta obra, ao meu ver, uma canditada a bestseller. 

Sim, eu comprei o livro pela capa. Não, eu não sabia o que é um livro das sombras, mas hoje agora eu sei, e estou muito agradecido por isso. Livro das Sombras é um livro que merece ocupar as prateleiras das maiores livrarias do país e encher os corações de ainda mais leitores de amor, ódio, esperança e nervosismo, assim como ele fez comigo. 

Eu estou ainda embasbacado e posso dizer, com pieguice assumida e sincera, que amei esse livro e o indico e recomendo a todos. Torço para que uma editora publique-o por vias tradicionais, pois Livro das Sombras merece grande reconhecimento, como poucos.

Resenha da leitora Cristina no Skoob sobre Banshee - Os Guardiões


5.0 de 5 estrelas

Passei mal de rir!

Harry Potter, O Senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia. Banhsee é tudo junto e misturado! 

A autora tem um excelente senso de humor que chega a ser irônico. É às vezes amoral, cara-de-pau, mas acima de tudo, sem preconceitos.

Está na cara que Banshee não é só um livro para fazer rir, é também um livro que fala sobre o amor entre as raças, respeito, preconceito e até faz críticas sociais.

Sua personagem principal, a princesa Brianna (finalmente uma mulher!), é uma das personagens mais simpáticas que já li, depois de Ronald Weasley. Ela, que estando fora dos padrões de beleza de seu novo mundo ainda consegue conquistar o homem de seus sonhos, com quem ela briga o tempo inteiro.

Banhsee - Os Guardiões é um vento fresco, uma coisa totalmente nova que faz uso de coisas totalmente velhas. Cinco estrelas, em todos os aspectos.

Comecei a ler e não consegui mais largar. Agora fica a pergunta: Cadê a continuação, gente?

Enquanto eu espero, vou lendo... hehehe

Clique aqui para saber mais sobre Livro das Sombras e aqui para saber mais sobre Banshee os Guardiões.


Boa leitura e boa semana. 

sábado, 22 de junho de 2013

Por Manifestações sem Vandalismo, mas também sem Sensacionalismo e Injustiça, Por Favor!

Esse post eu coloquei no Facebook, e decidi postar aqui também. 





Já me deparei várias vezes no Facebook com essa imagem bonitinha aqui acima. 

Sim, eu concordo com ela, mas vamos calcular! O Brasil tem cerca de 197 Milhões de habitantes. Digamos que 10 Milhões deles vão às ruas. Desses 10 Milhões a gente tira 3 Milhões, que são os que vão lá pra vandalizar, saquear ou pra tirar foto. Nos sobram 7 Milhões de pessoas sérias que estão protestando. Aí eu pergunto: Será mesmo que é essa minoria de 7 Milhões que estão nas ruas, são as pessoas que votam ou votariam em políticos corruptos? E os outros 190 Milhões?! Não contam?! 

Eu também acho que é preciso conscientizar, que o importante, acima de tudo, é votar certo, mas olha a injustiça... Pelo menos tem gente querendo mudar a situação do país! Façamos isso todos! Seja na rua, ou mais tarde, só nas urnas! 

 Com isso, bom dia, Brasil e bom fim de semana.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Humilde Recado de Apoio aos Manifestantes pelo Brasil!


Boa tarde, Brasil,

Hoje eu não quero falar dos meus livros, nem fazer propaganda para os mesmos. Hoje, eu quero dizer algumas palavras de apoio à todas essas pessoas que estão saindo pelas ruas do país. 

Quem me conhece, sabe o quanto eu, mesmo morando em outro país e com todos os problemas, sou patriota e tenho orgulho de ser brasileira. Sempre tive. Eu amo nossa música, nossa poesia, nossa dramaturgia, nosso jeito sonhador e alegre de levar a vida. Eu nunca amei a nossa preguiça, a nossa ignorância, o nosso fanatismo religioso e a nossa politicagem, mas eu amo o Brasil! E, como uma manisfestante convicta, acredito na democracia, mas ela me pareceia, no Brasil, desimportante. Os políticos fazem o que bem entendem, a corrupção é legendária e o povo nada faz. E então, um belo dia, eu acordo e o mundo está virado de ponta cabeça. Todo aquele Brasil pacifico e desinteressado mostrou o quanto eu estava errada. E o que começou pelos R$ 0,20, se transformou em um movimento contra tudo aquilo que está errado na política do Brasil. Parabéns por isso! 

Me sinto orgulhosa e um tanto triste por não poder ir às ruas. Façam por mim junto e me representem! Só cuidado com a violência, por favor. A violência em nada ajuda. Violência gera violência e, como diria o profeta Gentilaza: gentileza gera gentileza. Isso pelo bem de vocês, e não deles. 

Ainda que eufórica por com este momento histórico, gostaria de relembrar que um país sem governo é um caminhão sem freios. A intenção não é tirar um presidente de seu posto, e sim fazer com que ele, e todos os outros políticos, sejam punidos pelos crimes que cometem contra o povo. O que queremos é um país sem violência, limpo, com boas escolas, um bom sistema de saúde e empregos, pois isso é o nosso direito!

Portanto, meu Brasil, meus conterrâneos, que estão marchando pelas cidades, minha alma está com vocês, sentindo suas dores, sua raiva, mas, principalmente sedenta de justiça e cheia de esperanças!

VEM PARA RUA, BRASIL!
  
Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta,

 ...

Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!